É possível que se você já participou de um projeto de média ou longa duração já tenham percebido que embora tudo comece com um primeiro passo, a distância entre o ponto de partida e o destino final pode ser bem longa e não ser tão romântica assim.
Lá por volta do meio do caminho, você está distante do começo para desistir, pois investiu tempo e recursos e não quer colocar tudo a perder. Em contrapartida, está longe do final e quando olha para frente, nem sempre vê uma luz. Ou usando a imagem de um amigo mais pessimista ele diria: “Ao avistar uma luz no fim do túnel, tome cuidado… pode ser um trem vindo ao seu encontro…”.
Nesses momentos, temos algumas opções (surpresa!) para quem estava aparentemente sem saída.
Opção 1: desistir. Muitos diriam que é a mais fácil. Abandonar sim, é fácil. Já desistir, necessita de ponderação, contas na ponta do lápis, somar prós e contras para daí tomar a decisão: “Eu havia tomado uma decisão de seguir nesse caminho por isso, isso, isso e isso, mas agora é inviável e eu preciso desistir. Esse é o caminho que vi alguns amigos empreendedores tomarem. Faliram várias vezes, mas por motivos diferentes. Aprenderam, cresceram e hoje tem sucesso.
Opção 2: seguir em frente fazendo mais e mais rápido. Nem sempre é a saída mais sábia. Tenho uma conhecida que volte e meia me dizia muito irritada quando não conseguia o que queria: “Fiz dez vezes da mesma maneira e saiu tudo igual!”. Geralmente eu respondia: “Graças a Deus”. Fazer igual e mais rápido se não produzindo o resultado desejado só vai gastar mais energia sem ir para a direção desejada.
Opção 3: seguir em frente e mudar até dar certo. Acredito que é a melhor saída. A PNL (programação neurolinguística) nos ensina que não existe fracasso, mas sim resultados. Um outro amigo me disse uma vez: Quando você fracassar, pode escolher sentar em cima do fracasso e ficar chorando ou pensar que desta maneira não deu certo, como faço para fazer ainda melhor da próxima vez? Na minha equipe costumo dizer que aqui é um lugar em que podemos errar. De preferência, erros novos porque procuramos aprender com os antigos para não repetí-los.
O grifos no aparentemente foram prorpositais. Não é que mesmo quando nos achamos em um beco sem saída, ainda temos pelo menos 3 opções?
Até amanhã.
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