Imagine que você mora aqui em São Carlos, interior de São Paulo e deseja ir a Europa.
Você pega seu carro, dirige até Santos (litoral de SP). Ao chegar na praia, você tenta entrar com o carro mar a dentro. Claro que isso não dá certo. Você fica frustrado e diz:
– Esse carro não serviu para nada. Não consigo chegar à Europa…
Claro que essa é uma história absurda. Eu prefiro ir de avião. Contudo, poderíamos ir de carro até Santos e pegar um navio (embarcando inclusive o carro se fosse interessante.
Moral da história (para relembrar minha infância). Algumas vezes, temos o hábito de reclamar por conta da conjuntura, dos acontecimentos, da empresa, de outras pessoas.
Tudo isso acontece e faz parte da vida. Novamente, podemos escolher sentar em cima e chorar ou pensar em como melhorar.
O hábito de reclamar pode ter um efeito de aliviar a nossa culpa e nos fazer sentir inocentes. Apenas crianças pequenas são inocentes. Não existe inocência no mundo adulto. Nele, precisamos escolher qual culpa desejamos carregar: a de sermos protagonista da nossa vida e colher as consequências ou a de sermos vítimas das circunstâncias (aí podemos reclamar) e colhermos outras consequências.
Talvez, possamos aprender, um passo de cada vez, a nos tonarmos a melhor versão de nós mesmos a cada dia.
Até amanhã.
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