Mario Akiyoshi Terapeuta

Não jogue o bebê fora junto com a água do banho

Este post poderia ser uma continuação do anterior Post 18.

Algumas vezes, ouvi casais dizerem que o casamento havia chegado ao fim. Nessas situações costumo perguntar:

– De zero a dez, que nota você dá ao seu casamento?

Geralmente as respostas são acima de seis. Considero 60% um bom número. Quando estamos zangados, tristes e magoados podemos tender a dizer que “tudo” está ruim e “nada” está bom. De fato, “tudo” e “nada” não existem.

Ou seja, não joguem o bebê fora junto com a água da banheira. Tiveram e momentos e coisas ruins, com certeza. Boas, também. Novamente, é uma questão de escolha.

Alguns poderiam dizer:

– Meu casamento não é perfeito.

E eu digo:

– Graças a Deus. Se fosse perfeito, seria muito chato.

Todo relacionamento humano tem altos e baixos. E relacionamentos duradouros são como os melhores vinhos: se produzem ao longo de décadas de convivência. Somos seres humanos com qualidades e defeitos. Aprender a conviver e tirar o melhor de cada situação é o que de fato conta.

Talvez isso explique porque os casamentos mais antigos durassem tanto. Pelo que eu saiba, meus pais mal se conheciam quando casaram. Segundo minha mãe, os casais atuais se separavam porque deixavam de se gostar. Ela costumava dizer que ela e meu pai pularam essa etapa porque não tinham como gostar se nem sequer se conheciam.

E sim, eles tiveram várias dificuldades, desde problemas financeiros, ciúmes, opiniões e gênios diferentes. Mas souberam, a sua maneira, contornar as situações e à medida que envelheceram juntos aprenderam a não perder tanto tempo ficando sem se falar.

Ao invés de buscar perfeição, talvez pudéssemos escolher aproveitar o trajeto, a viagem e a companhia um do outro. E quando nada parecer tão bom, pelo menos o casal pode contar um com o outro.

Até amanhã

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