Mario Akiyoshi Terapeuta

Durante minha caminhada terça-feira, senti vários aromas e cheiros diferentes que me remeteram a algumas lembranças bem antigas. Memória ou Realidade?

Passei por uma sapataria e um açougue com seus cheiros característicos. Lembrei-me instantaneamente de alguns momentos da minha infância em que eu acompanhava minha mãe ao centro da cidade para fazer compras. Eu diria que foi mais que uma memória. Quase fui transportado para aquela época.

De fato, costumamos acreditar que nós reagimos à realidade. Será? Por exemplo: imagine que você está na sua casa e está meio distraído. Você pega um limão e descasca como se fosse uma laranja e começa a chupar. O que aconteceu? Provavelmente só de imaginar a cena, sua boca se encheu de água. O limão que você imaginou era real? Não. Mas seu cérebro reagiu de maneira similar ao o que ocorreria se você tivesse um limão na sua frente.

Memória ou Interpretação?

Novamente, temos uma interpretação. Desta vez, não de algo presente objetivamente. Tanto a sapataria quanto o açougue pelos quais passei em frente, nada tinham a ver com aqueles dos quais me lembrei, mas evocaram lembranças, memórias e um pouco de saudade. Um dia conto conto como minha mãe fez a passagem dela.

Podemos utilizar esse mecanismo a nosso favor. Agora, lembre-se de um momento da sua vida em que tudo estava fluindo, você se sentia incrível, capaz de realizar seu máximo potencial. Veja as cores (ou seria preto e branco), os sons (altos ou baixos), sinta a energia que estava em seu corpo, as emoções (alegria, senso de propósito, felicidade?) Que inundavam você. Permita que impregnem você novamente. Muito bem. 

Esse processo pode ser muito útil quando estamos prestes a realizar algo que nos tire da nossa zona de conforto, como uma apresentação e público ou tenhamos que realizar uma tarefa desafiadora. Claro que precisamos estar com tudo pronto e nos preparar, mas quando nos colocamos em um estado pleno de recursos (novamente a PNL) temos maior probabilidade de acessar nossas melhores condições para realizar a tarefa.

Memória ou Escolha?

Usando essa mesma lógica, conheço algumas pessoas que ao acordar pela manhã, procuram se lembrar de como foi a noite passada ou o dia anterior para definirem como estão se sentindo. Ou seja, se foi bom, sentem-se bem. Se foi mal, sentem-se mal. Perceba, nada disso é real. A única coisa real é a escolha que está sendo feita naquele momento.

Que tal escolhermos algo que nos deixe cheios de energia e alegria ao acordar pela manhã?

Até amanhã!

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